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Programa Colmeias promove o desenvolvimento da cadeia apícola no sul da Bahia

Iniciativa da Suzano disponibiliza apoio para sete associações na região, que produziram, juntas, mais de 195 toneladas de mel nos últimos três anos
Programa Colmeias promove o desenvolvimento da cadeia apícola no sul da Bahia
21 MAI 2021
09:29

A Suzano, por meio do programa Colmeias, está fortalecendo a cadeia apícola na região do Extremo Sul da Bahia, contribuindo para a geração de renda, melhoria da qualidade de vida da comunidade e a conservação do meio ambiente. A empresa disponibiliza apoio para sete associações de apicultores, localizadas no município de Alcobaça, Caravelas, Mucuri, Teixeira de Freitas e Nova Viçosa. Ao todo, 136 famílias são beneficiadas diretamente pelo projeto. As sete associações produziram, juntas, nos últimos três anos mais de 195 toneladas de mel, sendo que 68% deste total foram colhidos em áreas de eucalipto.

Tal produção gerou uma renda de R$ 2,7 milhões de reais no território. Além do mel, visando a diversificação de mercado, os grupos estão se especializando também na produção de própolis, cera alveolada e pólen. Tais subprodutos foram responsáveis por adicionar mais R$ 147 mil reais em renda no mesmo período. As associações de apicultores participantes do programa Colmeias na Bahia recebem da Suzano a autorização para acesso às florestas de eucalipto, espécie que tem uma das floradas mais relevantes para a produção de mel.

Eles também recebem assistência técnica, com a presença de profissionais que apoiam o apicultor diretamente no campo, insumos e materiais utilizados na apicultura como macacão, luvas e botas, e apoio na comercialização dos produtos oriundos da apicultura, como o mel, o pólen e o própolis. Os produtores também participam de cursos de qualificação e orientações sobre apicultura básica e avançada, técnicas de beneficiamento dos produtos e as diretorias das associações têm suporte técnico administrativo contínuo na gestão das entidades. 

“O apoio técnico foi fundamental para o nosso trabalho. Antigamente criávamos as abelhas sem saber de muita coisa. Com esse auxílio, começamos a levar a apicultura para um nível mais elevado. Nossa produção aumentou cerca de 80%. Aprendemos questões sobre manejo, entressafra, por exemplo. Para alguns, a atividade passou a ser a principal fonte de renda e muitas pessoas começaram a se interessar pela atividade na região.”, afirma Ivan de Jesus Soares, da Associação de Produtores e Apicultores de Caravelas – APAC.

 

Nas comunidades rurais de Cruzelândia, Nova Brasília, Oliveira Costa, Rio do Sul e Camaruji, em Mucuri, mais de 50 famílias são beneficiadas pelo programa. Nesta primeira safra de 2021, eles produziram 12 toneladas de produtos derivados do mel, um número que representa a força da apicultura na região. 

“Iniciamos a apicultura na comunidade em 2012 com apenas quatro famílias cadastradas na associação. Eu comecei com a minha esposa e hoje meus filhos também estão envolvidos na atividade. Tudo o que aprendemos, guardamos e esperamos passar para as próximas gerações”, diz Luiz Carlos Zambe, presidente da AAPB - Presidente da Associação de Apicultores do Picadão da Bahia, uma das comunidades apoiadas pela iniciativa da Suzano.

Além da Bahia, a iniciativa da Suzano acontece nos outros estados onde a empresa atua: ES, SP, MA, MS e PA. O programa atende 42 associações em todo o país, beneficiando 1014 famílias, aproximadamente 3.954 pessoas.

“Com o início das atividades do programa, os apicultores se especializaram e aprimoraram o trabalho. A iniciativa aumentou a produção, estimulou os produtores e as associações e trouxe melhores condições econômicas para a comunidade, fomentando o desenvolvimento local. O programa é uma das ações que a Suzano apoia para que associações e cooperativas conquistem autonomia de gestão e, dessa forma, sejam ampliados os benefícios socioambientais das comunidades”, ressalta Douglas Peixoto, coordenador de Desenvolvimento Social na Suzano.


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